Já ouviram falar sobre Teoria do Apego?

Aqui está, de forma suscinta, algumas características de cada um deles: Apego seguro, apego ansioso e apego evitativo.

Apego seguro- Algumas características da pessoa que tem esse apego são: Ela não cobra em relações, seja de amizade, amorosa ou familiar. Ela tem mais confiança no outro, não sente necessidade de validação do outro sobre si, é mais equilibrada sentimentalmente e nas suas ações. É mais segura de si. Quando criança, teve pais que poderia confiar, pais presentes, tinha validação, tinham pais que o acolhiam quando necessário. Se sentia protegido, que poderia pedir socorro sem medo de bronca. Se sentia seguro na relação com pai, mãe ou cuidador.

Apego ansioso- nesse tipo de apego a pessoa pensa mais no outro que em si, pede muita atenção, sempre acha que pode ser abandonado, precisa ficar junto, tem medo de ficar sozinho, considerado muitas vezes como uma pessoa pegajosa, precisa de validação, quer agradar e acaba afastando pelo medo e ansiedade. Se o outro não for parecido, acaba se afastando por não aguentar e se sente sufocado, por tanto “grude”, cobrança, desconfiança, ciúmes por medo de perder a pessoa. Isso é em todo tipo de relação (amorosa, familiar, amizade). Quando criança, essa pessoa tinha muito medo de perder os pais, mesmo não se sentindo amado e validado por eles, sofria de imaginar tal situação.

Apego evitativo- Nesse, a pessoa precisa do espaço dela. Não se sente bem ao se apegar a alguém. Não sente necessidade de ficar junto. É mais distante. Para as pessoas de sua convivência, parece ser uma pessoa fria, indisponível nas relações. Tem medo de perder a liberdade e a individualidade. Não costuma procurar o outro, tem medo de afirmar compromissos. Quando criança, se sentia desprotegido. Não podia procurar ou contar com os pais ou cuidadores. Mesmo quando precisava de ajuda, preferia se cuidar sozinha. Não recebia validação dos sentimentos. Era repreendido durante uma necessidade, como por exemplo, quando uma criança se machuca, deve receber acolhimento, aconchego, cuidado, nesse caso, o pai ou mãe brigava, repreendia, o culpava.

Pois bem, o apego de forma geral, é algo reaprendido no decorrer da nossa vida. Ele pode ser modificado. Ao observar sentimentos, ações, pensamentos e as reações , podemos analisar e verificar se precisa mudar algo e se questionar- o porquê isso foi desperto naquele momento? Após essa autoavaliação, podemos crescer emocionalmente, ter paz em momentos que antes eram caos. É ter cura de raízes, emoções passadas que podem ter causado dor e nem eram percebidas. Ficou ali escondidinhas e durante determinados momentos, essas emoções aparecem. Muitas vezes a gente não percebe o porquê temos algumas delas e é exatamente por isso, inconscientemente nós desperta algo não sarado interiormente, acaba sendo gatilhos de traumas, por exemplo.

Mas se a gente parar para pensar um pouquinho e buscar autoconhecimento, começar questionar comportamentos, pensamentos e emoções, podemos encontrar a raiz delas. Aí sim, poderá ser modificada. Isso vai ao encontro do que está na Bíblia, sobre a renovação da mente. Jesus fala sobre a renovação da nossa mente e a ciência também!

Quando nos damos oportunidade de renovação, temos como consequência uma vida mais equilibrada, sentimentos e pensamentos mais estáveis e reais, as reações muitas vezes também é modificadas, a vida melhora. Nos tornamos uma pessoa mais leve, mais agradável a si e ao próximo.

Pense sobre o assunto, identifique seus pensamentos e os questionem, será um passo para seu crescimento como ser humano.

Deus abençoe, hoje e sempre.